História e Metas

O Movimento Para Cuidar da Profissão nasceu em 1996 e, desde então, vem formulando propostas que contribuam para que os psicólogos possam fortalecer sua presença na sociedade.

A nossa profissão tem apenas 45 anos, regulamentada pela Lei 4.119. Na época, eram poucos psicólogos, com pequena participação no mercado de trabalho. Hoje, somos 200 mil. A organização é uma necessidade para construir nosso futuro, em busca de qualidade profissional e de legitimação, fortalecendo o lugar social dos psicólogos por meio de um projeto nacional. Cuidar da profissão significa a produção de um discurso coletivo, o que implica trabalhar institucionalmente a pluralidade da Psicologia. É dessa forma que temos atuado nas entidades da categoria e nos Conselhos. Os Conselhos são órgãos de orientação, fiscalização e regulamentação da profissão. Por isso, não podem dispensar nenhuma contribuição. É preciso atenção ao exercício profissional. Os Conselhos precisam saber escutar os psicólogos, em cada processo ético, nos debates, as queixas, críticas, para produzir democraticamente as respostas e fazê-las circular.
Essas respostas norteiam o futuro que queremos. Para isso, é preciso fortalecer as várias áreas da Psicologia, seus instrumentos, técnicas e sua presença nas políticas públicas, para atender às demandas sociais. O relacionamento com o Estado é imprescindível. É necessário priorizar esse diálogo para colocar a Psicologia em posição relevante e, desse modo, valorizar nossa profissão. A empregabilidade é hoje uma das questões mais importantes para os psicólogos. Os Conselhos precisam ter posição clara e ativa para lidarem com essa situação. O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) avança nessa direção, colocando os Conselhos como interlocutores com o Estado e mapeando a presença dos psicólogos nas políticas públicas. Além disso, provoca o debate sobre referências para a atuação profissional nesse campo. Temos outro desafio: A luta por políticas públicas universais para avançarmos é preciso apoiar e fortalecer todas as entidades no campo da Psicologia.

A luta por políticas públicas universais é ferramenta principal para aliar as necessidades de um conjunto profissional que deseja espaço no mercado de trabalho a um projeto de sociedade na qual se tenham condições dignas de vida para todos.