Última Atualização August 26th, 2016 7:58 PM
Aug 19, 2016 Cuidar da Profissão SP 0
O grupo Fortalecer a Profissão (psicologia e democracia) está fazendo de tudo para forçar a categoria a votar somente pela internet. E por que será? Porque estão atacando tão veementemente o método de votação por carta, aos brados de fraude? Cerca de 18000 profissionais poderão optar por este método, e às vésperas da eleição querem desconsiderar todas essas participações!
O companheiro de chapa e fiscal do Cuidar da Profissão em São Paulo, Guilherme Raggi, esteve em reunião com a Comissão Eleitoral e nos conta um pouco do que viu lá.
Veja o vídeo no link abaixo!
https://youtu.be/r66cv8epNdI
Psicólogas(os) de todo o país já estão votando para definir a composição dos plenários dos Conselhos Regionais e do Conselho Federal de Psicologia pelo próximo triênio. Nesse contexto, estão em disputa diferentes projetos e concepções sobre os Conselhos de Psicologia e os rumos da psicologia no Brasil. A disputa entre estes projetos, que se organizam e se apresentam publicamente, é legítima – desde que o processo transcorra de forma ética. Afinal, o que esperar de quem age de forma antiética durante o processo eleitoral de uma entidade que tem por dever zelar pela ética no exercício profissional?
Infelizmente, constatamos que um grupo político que apresentou candidatura para as gestões do CRP SP e do CFP tem sistematicamente adotado a mentira enquanto método, como se fosse estratégia legítima de disputa política. Diante da fragilidade de seu projeto político, a chapa “Psicologia e Democracia”, representante em São Paulo do grupo que nacionalmente se denomina “Fortalecer a Profissão”, tem recorrido a práticas distantes da ética que deve caracterizar o processo eleitoral de um Conselho profissional, adotando abusivamente expedientes como o da calúnia e da mentira.
A chapa “Psicologia e Democracia” tem esvaziado espaços democráticos de debate e de deliberação construídos pela categoria. Ainda que alguns de seus membros estivessem presentes no último Congresso Regional da Psicologia, quando as chapas que disputam o CRP SP foram apresentadas, optaram pelo silêncio e pelo ocultamento, se esquivando até mesmo de se apresentarem publicamente, impedindo que as(os) psicólogas(os) delegadas(os) eleitas(os) em todo o Estado de São Paulo pudessem conhecer a chapa. De forma semelhante, se ausentaram do primeiro debate eleitoral promovido pela Comissão Regional Eleitoral. Seu método tem sido o de se refugiar na impessoalidade de redes sociais que lhes dão a sensação de quem podem fazer tudo, mesmo ferir os princípios mais elementares da democracia e da ética. Provam assim que não basta colocar “democracia” no nome se ela não é experiência vivenciada cotidianamente.
A chapa “Psicologia e Democracia” macula o processo eleitoral de uma categoria formada por maioria de mulheres ao adotar recorrentemente um discurso machista ao se referir ao movimento Cuidar da Profissão. Mulheres que estiveram na gestão do CRP SP e do CFP por chapas do Cuidar da Profissão são chamadas por eles de “abelhas rainhas” e “primeiras damas”, negando o reconhecimento do protagonismo de mulheres na política. Reforçando o entendimento machista deste grupo, de que mulheres se definem a partir da relação com homens, chegaram a afirmar que mulheres somente se dedicam à atividade política para acompanhar homens e assim não se sentirem sozinhas em casa.
A chapa “Psicologia e Democracia” recorre insistentemente ao recurso da denúncia escandalosa, vazia e superficial, que busca despolitizar e infantilizar o debate. Falam em auditar as contas passadas do CRP SP como se não se tratasse de autarquia estatal sujeita a todos os procedimentos de auditoria e controle previstos na legislação, de realizar uma “Lava Jato” na entidade, insinuam desvio e apropriação privada de recursos por parte de ex-presidentes. São acusações levianas, sem substância, sem qualquer preocupação com o ônus da prova, sabidamente falsas. Querem assim ganhar a eleição por meio de um golpe! Utilizam da denúncia escandalosa como cortina de fumação para ocultar que seu grupo política é atualmente gestor do CFP e adota métodos pouco transparentes de gerir as finanças da entidade. Agem como se a troca de nome em São Paulo fosse suficiente para afastá-los dos resultados nefastos de onde foram e são gestão. Apresentam-se como novidade, mas são a novidade do século passado, representação do projeto de um conselho que cuidava de si mesmo e dos conselheiros, mas não cuidava da profissão.
Sua mais recente tentativa – quem dera a última – de desqualificar o processo democrático utilizando de mentiras está na afirmação, veiculada em redes sociais, de que haveria fraude nos votos por correspondência realizados no Estado de São Paulo, atribuindo levianamente ao movimento Cuidar da Profissão e à atual gestão do CRP SP a iniciativa desta suposta fraude. Esta iniciativa – ela sim fraudulenta pois se sustenta em uma mentira que pode ser facilmente desfeita por registros em vídeo – é escandalosa, ao colocar em xeque o próprio processo eleitoral e a lisura de todos os envolvidos, colegas de profissão. Ultrapassa assim todos os limites da ética e por essa razão merece todo nosso repúdio.
Nos próximos dias, definiremos qual projeto será implementado na gestão do CRP SP e do CFP. Um desses projetos, infelizmente, escolheu a mentira, a difamação e a desqualificação enquanto método de ação. E o que esperar de quem age de forma antiética durante o processo eleitoral de uma entidade que tem por dever zelar pela ética no exercício profissional?
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